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07/01/2020 14h27

Administração Municipal alerta população para período de incidência alta de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti

Com a chegada do verão, os casos de dengue, zika vírus e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, costumam crescer. Prevendo essa situação, a Administração Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, faz um alerta à população formiguense para esse período de incidência alta das doenças.

Segundo o educador em Saúde da secretaria, André Paixão, o verão traz uma preocupação devido a três combinações: chuva, calor e o descuido de grande parte da população que não se preocupa em eliminar ou evitar criadouros do vetor em suas residências. “Em 2019, nosso município passou por um estado de alerta em relação à dengue, chegando a quase 3 mil casos prováveis da doença e já na primeira semana a pasta registrou 9 suspeitas de dengue.”

O gerente de Vigilância Ambiental da pasta, Carlos Antônio, afirmou que Formiga tem um índice alto do vetor, o que pode ser comprovado através dos levantamentos de índices que são realizados no município. “Os índices sempre apontam valores altos da presença do vetor. A maioria dos focos está dentro das residências, o que fica ainda mais fácil eliminar os criadouros, se a população colaborasse mais.”

O mosquito transmissor tem hábitos residenciais, devido a sua preferência pelo sangue humano, por isso se encontra tanto foco dele nas residências e em lugares inusitados, como tecido de guarda-chuva, tampinha de refrigerante, panelas jogadas na horta, oco de árvores, entre outros. Com isso, ele garante que completará seu ciclo o mais próximo possível do ser humano. Isso não descarta a possibilidade de ele desovar em terrenos baldios ou em outras partes externas.

É bom lembrar que ele deposita seus ovos em água parada na parede dos criadouros, próximo à superfície da água e não diretamente nela, por isso a importância de passar escova ou bucha em recipientes que tiveram água parada e não apenas ‘passar’ ou trocar a água. O ovo pode sobreviver em média de um ano no seco e assim que entrar em contato com a água, dentro do seu período de durabilidade, pode seguir seu ciclo. Esse fator ligado ao descuido da população explica a dificuldade de erradicar o mosquito.

A Secretaria Municipal de saúde pede a colaboração da população no combate ao mosquito. Só assim as ações realizadas pelo poder público terão efeito positivo. Todos sabem o que fazer, é hora de transformar a informação em ação.

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