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24/06/2020 15h04

Formiga na guerra contra o coronavírus

Quanto mais aumenta o número de testes, mais aumenta o número de casos; medida é eficaz no isolamento de infectados na cidade

Formiga na guerra contra o coronavírus

A Administração Municipal informa que o número de casos “confirmados” de Covid-19 em Formiga se deve, também, ao aumento no número de testes. A cidade tem um índice maior que a média nacional, sendo uma das que mais faz exames em todo o estado. Atualmente, todas as pessoas que apresentam sintomas de síndrome gripal passar pelo exame para Covid-19. Este número está em 26 testes por mil habitantes e deve passar para 250 testes por mil habitantes, quando entrar em funcionamento o Laboratório Municipal previsto para agosto, o que pode constatar, também, mais confirmados.

De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Leandro Pimentel, e a Câmara Técnica de Enfrentamento ao novo coronavíurs, quanto mais rapidamente as pessoas infectadas são diagnosticadas e colocadas em isolamento, mais eficaz é o combate à proliferação do vírus, pois essas pessoas poderiam infectar outras, caso estivessem levando uma rotina normal.

A Administração Municipal entende e respeita a preocupação de algumas pessoas que se posicionam em pedidos de “fechamento do comércio” e de outras medidas, diante do aumento no número de casos e se solidariza com as famílias de infectados e, principalmente, aquelas que perderam pessoas queridas.

A pandemia atinge países do mundo todo e provoca também uma crise econômica sem precedentes, com impacto financeiro e social às famílias.

Por isso, em Formiga, as tomadas de decisões serão feitas com base no protocolo desenvolvido por especialistas em combate e tratamento de doenças. O comércio será fechado caso a taxa de ocupação de “ventiladores mecânicos” chegue a 60%. Até agora, esse índice não passou de 21%. Ou seja, são 19 ventiladores no município que podem ser destinados a pacientes com Covid-19. Até o fechamento do Boletim de terça-feira, 23 de junho, quatro pessoas com confirmação ou suspeita da doença estavam entubadas, dependendo dos equipamentos.

Ainda de acordo com o secretário de Saúde, o Hospital Santa Marta foi alugado como referência para leitos de retaguarda para atendimento de pacientes de outras doenças, caso a demanda aumentasse muito na Santa Casa e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Felizmente, ainda não foi preciso utilizar o hospital. A locação se fez necessária, uma vez que havia previsão de um pico da doença para maio e junho em Minas Gerais.

Além de seguir o protocolo, o Município pode voltar a instalar barreiras sanitárias, em dias alternados e aleatórios, como foi feito no início da pandemia, caso seja necessário. É fato e notório que o trabalho tem se tornado cada dia mais difícil por falta de pessoal, já que muitos servidores estão afastados das atividades, por serem do grupo de risco. Outra ação muito eficaz no combate à proliferação do vírus é o processo de sanitização em praças, avenidas e locais públicos da cidade. Ele é feito toda semana, durante as madrugadas, somando até aqui 16 ações na cidade, sendo duas no Parque de Exposições, onde é realizada a Feira Livre.

Atualmente o uso de máscaras é obrigatório pela população, de acordo com lei aprovada na câmara de vereadores e sancionada pelo prefeito. Não está prevista a cobrança de multa para quem descumprir a lei em locais públicos, por parte do Município, que tem realizado diversas campanhas de conscientização da população, por meio da imprensa (rádios, jornais, sites e tv´s), faixas nas ruas, panfletos e diversas outras ações. As filas em bancos e lotéricas estão sendo organizadas por agentes de saúde, que também aplicam álcool nas mãos das pessoas. Campanhas com distribuição de máscaras para a população também integram as ações. Nos estabelecimentos comerciais, o uso de máscara é obrigatório e passou a ser prevista a cobrança de multa aos proprietários, a partir da aprovação de uma lei nesta terça-feira, 24 de junho, pelo Legislativo. Desde o início da obrigatoriedade, os estabelecimentos estão sendo fiscalizados e notificados por agentes de saúde, com risco de terem alvarás canceladas, em casos de descumprimento do decreto. Já em situações de festas particulares e pessoas circulando sem uso de máscaras, cabe à população denunciar à polícia, já que pode ser considerado “crime de saúde pública”. Além disso, a Administração Municipal não tem condições de fiscalizar toda a cidade, mais as zonas rurais e balneários. O Executivo conta com a conscientização e colaboração dos formiguenses, inclusive, para denunciar locais que estejam descumprindo as normas. Dois números foram disponibilizados: “Disck Corona” (37) 99954 1183 e “Zap Covid” (37) 99178 3700.

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    Prefeitura Municipal de Formiga