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Unidade atenderá a outros oito municípios; Prefeituras farão censo populacional animal e formarão equipes para iniciarem procedimentos de castração e chipagem dos animais
Já está em Formiga a unidade móvel de castração e outros procedimentos animais, chamada de Castramóvel. A unidade pertence à Arpa (Associação Regional de Proteção Ambiental) e atenderá outros oito municípios vizinhos. O Castramóvel é preparado para realizar os procedimentos de castração e chipagem animal.
Antes que os procedimentos sejam iniciados, é necessário que o Município faça alguns preparativos. O principal deles é o censo populacional animal. Agentes comunitários de saúde e de controle de endemias receberam treinamento nesta semana para poderem fazer o levantamento em Formiga do número de cães e gatos. Nos próximos dias, eles receberão uma ficha que contém as informações a serem levantadas nos domicílios e também nas ruas formiguenses.
“Sabemos da importância desse trabalho e também dos desafios que vamos ter que enfrentar. Mas estamos tranquilos, pois temos uma equipe muito bem preparada e instruída para dar mais esse importante passo em Formiga”, comentou a coordenadora do setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Ana Dalva Costa.
Outra ação necessária para o início do funcionamento do Castramóvel é a formação de equipe especializada neste tipo de procedimento. Segundo a veterinária do Codevida, Fernanda Pinheiro Lima, está sendo feito chamamento público para contratar o profissional veterinário que ficará responsável pelos procedimentos em Formiga.
“Cada município será responsável por fazer seu censo populacional e por contratar seu veterinário. A unidade Castramóvel também será de responsabilidade conjunta”, disse Fernanda. Também serão beneficiadas as cidades de Cláudio, Carmo do Cajuru, Itapecerica, Camacho, Pimenta, Córrego Fundo, Pedra do Indaiá e São Sebastião do Oeste.
Os procedimentos do Castramóvel devem começar em fevereiro do ano que vem. Os animais serão castrados e receberão um chip que conterá as informações do dono e do animal, inclusive dos que vivem na rua. O cadastro dos animais domésticos conterá dados do dono, como nome completo, CPF e endereço.
No caso de cães de rua, a ideia é promover uma campanha de apadrinhamento. Depois de realizados os procedimentos, os animais terão de ficar em observação durante dez dias. A proposta é de que algum morador o observe nesse período. “A intenção é que o cidadão se apegue ao animal e o adote posteriormente. Com isso, diminuiríamos o número de animais de rua em um tempo menor”, explicou Ana Dalva.
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