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Doença está entre as mais comuns das sexualmente transmissíveis no Brasil; uso de preservativo é a melhor forma de se prevenir
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 900 mil pessoas são contaminadas pela sífilis anualmente no Brasil. Infelizmente, o cenário formiguense não é diferente do nacional. Só neste ano, 37 pessoas procuraram por auxílio médico para tratamento da doença em Formiga.
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível silenciosa com maior índice de notificações em pessoas com idade entre 14 e 39 anos. A maior parte dos casos registrados em Formiga foi diagnosticada no público feminino. Porém, a coordenadora do setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Ana Dalva Costa, isso acontece porque os homens são mais resistentes em procurar pelo médico para falar da doença.
“As pessoas muitas vezes têm vergonha de falar sobre a sífilis por ser sexualmente transmissível. É importante ressaltar que não pode haver preconceito quanto a essa doença. Todos estão sujeitos ao contágio”, comentou Ana Dalva.
A sífilis
A sífilis é causada por uma bactéria chamada treponema pallidum e seu principal sintoma é o aparecimento de feridas indolores na região genital. Se não tratada, a doença pode se espalhar pelo corpo e causar lesões mais graves. Em fases mais avançada, a bactéria pode ser transmitida pelo beijo, pela saliva e até pelo toque.
A única forma de se precaver contra a sífilis é com o uso de preservativo durante as relações sexuais. Em Formiga, todas as unidades de saúde distribuem gratuitamente preservativos masculinos e femininos.
Ao suspeitar de estar contaminada pela doença, a pessoa deve procurar por auxílio médico o mais rápido possível. Só neste ano, os profissionais de saúde formiguenses já participaram de duas capacitações para poderem tratar da doença com maior eficácia. A sífilis tem cura e é tratada com antibióticos à base de penicilina.
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