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Secretaria de Gestão Ambiental fez um teste com o equipamento no domingo passado; caso resultado seja satisfatório, será licitada a prestação contínua do serviço
A Prefeitura de Formiga realizou um teste no domingo passado, dia 12, com o equipamento conhecido como capina elétrica (veja abaixo as vias que receberam o serviço). O objetivo da Administração é estudar a eficácia da máquina, pois caso o resultado seja satisfatório, o Município licitará a prestação continuada do serviço.
“A Secretaria Municipal de Gestão Ambiental, por meio de aquisição por compra direta, está fazendo o experimento dessa nova tecnologia. O objetivo é substituir a capina química. Ou seja, queremos implantar algo ambientalmente correto, que também é mais rápido que o trabalho manual. Caso o teste dê certo, vamos abrir licitação para termos o serviço contínuo. O valor que estamos pagando no teste é R$ 0,45 por metro. Ou seja, é um valor baixo para uma solução eficaz e ambientalmente correta. O resultado aparecerá dentro de cinco a sete dias após a aplicação”, comentou a secretária de Gestão Ambiental, Giovana Borges.
O teste da capina elétrica foi feito em diversas ruas de Formiga e em um lote da Prefeitura, sendo que a máquina percorreu 16 quilômetros.
A capina
O agrônomo e diretor da empresa Desinsecta, Gustavo Carvalho, explica que o equipamento foi elaborado em parceria com a Zasso Brasil. As empresas desenvolveram uma tecnologia chamada eletroherb, que consiste na capina através de descargas elétricas. “Neste ano, a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] proibiu o uso de herbicidas. Isso fez com que a empresa, que elaborou a técnica para a agricultura orgânica, adaptasse o equipamento para o controle das ervas daninhas na área urbana. Fizemos uma parceria para trazer essa máquina para Minas Gerais [a Desinsecta é de Indaiatuba, São Paulo], apresentamos o nosso projeto para a Prefeitura de Formiga e agora estamos aqui para fazer uma demonstração dos resultados que a máquina pode dar”, explicou Gustavo.
“Em termos de aplicação, é bastante simples. São dois polos de eletrodos, com a corrente passando entre eles, sendo aplicados nas laterais da rua, nos meios-fios e nas calçadas. A descarga é feita na planta, que serve de aterramento, então a eletricidade passa para o solo e para o outro eletrodo. Quando a descarga passa pela planta, os vasos e as células estouram, matando assim até a raiz. Isso, inclusive, garante que a planta não rebrote, o que ocorre na capina manual”, comentou o agrônomo.
Locais que receberam a capina elétrica
Rua Alcino Francisco da Silva – bairros Ouro Negro e Souza e Silva
Rua Cataguáses – Bairro Souza e Silva
Rua Arlindo de Melo – Bairro Souza e Silva
Avenida Abílio Machado – Bairro Sagrado Coração de Jesus
Rua Dona Hortência – Bairro Sagrado Coração de Jesus
Rua Amazonas – Bairro Sagrado Coração de Jesus
Rua Rio de Janeiro – Bairro Sagrado Coração de Jesus
Rua Iago Pimentel – Bairro Sagrado Coração de Jesus
Rua São Paulo até esquina com a Goiás – Bairro Sagrado Coração de Jesus
Rua Francisco Ribeiro da Silva – Bairro Sagrado Coração de Jesus
Ruas Alderico Nogueira, Goiás e Francisco Agostinho – Bairro Sagrado Coração de Jesus
Avenida Paulo Brito – Centro
Rua Júlio de Oliveira – Bairro Quarteis
Rua Leônidas Braga – Bairro Quinzinho
Rua 13 de maio – Centro
Rua João Vespúcio – Centro
Rua Álvaro Barbosa – Bairro Jardim América
Canteiro da entrada do Bairro Serra Verde
Avenida Mauro Leite Praça
Lote da Prefeitura na Rua José Francino de Oliveira
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