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09/02/2021 14h44

Pesquisadora vem a Formiga para estudar a história da cultura da cidade

No último sábado (06), Formiga recebeu a visita da pesquisadora Ana Carolina Ribeiro Sandroni dos Santos, da cidade de Guaxupé/MG. Ana Carolina está cursando o Mestrado na Universidade Vale do Rio Verde – UninCor, de Três Corações, e faz parte de um grupo de pesquisas ATLAS dos Nomes que contam história das cidades brasileiras.

Ela foi recebida pelo Secretário Municipal de Cultura, Alex Arouca, que, junto com a servidora Thais de Paula Parreira, acompanhou a pesquisadora por vários pontos do Município de Formiga, como o Museu Municipal, o túmulo do Escravo Adão e a Mina do Sapê. No bairro do Rosário, Ana Carolina conheceu um terno de congado que se reuniu para fazer uma apresentação especial para a mestranda.

Dentro do grupo de pesquisa, o projeto de Ana Carolina chama-se “Cultura e história local/regional nos processos de (re) nomeação dos municípios: um estudo semântico enunciativo dos municípios da Superintendência Regional de e=Educação de Passos-MG”

Cada membro do Atlas estuda sobre um grupo de municípios, fazendo uma análise semântico enunciativa dos textos que contam suas histórias que, por muitas vezes, não é contada, mas que, ainda hoje, traz indícios culturais de sua existência.

“Escolhi Formiga porque, dentre as cidades que fazem parte da superintendência regional de educação de Passos, é uma das mais antigas e possui no site oficial da cidade informações relevantes sobre sua história”, conta a pesquisadora.

Mesmo que o texto da história de Formiga não traga todos os povos e culturas que fizeram parte de sua formação, a Cultura da cidade evidencia a herança cultural destes povos.

A intenção da pesquisa é provar que a cultura formiguense evidencia a herança cultural dos povos que fizeram parte de sua formação, em especial, dos tropeiros, escravos e indígenas.

“Pude perceber a emoção da Ana Carolina, ao contemplar, pela primeira vez, uma apresentação de Congado, de perto. Sua pesquisa é muito importante, pois a história deve ser sempre preservada e repassada aos mais novos”, comentou Alex Arouca.

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