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18/07/2018 08h57

Prefeitura promoverá show de Flávio Venturini no Festival Canta Formiga

Músico de renome nacional, revelado nos anos 70 pelo movimento Clube da Esquina junto aos consagrados Milton Nascimento, Lô Borges e Beto Guedes, fechará o evento, agendado para os dias 03 e 04 de agosto

Prefeitura promoverá show de Flávio Venturini no Festival Canta Formiga

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, preparou uma atração de renome nacional para se apresentar no Festival Canta Formiga. É o cantor, tecladista, pianista e compositor brasileiro Flávio Venturini.

O músico, revelado nos anos 70 pelo movimento Clube da Esquina junto aos consagrados Milton Nascimento, Lô Borges e Beto Guedes, fechará o evento, agendado para os dias 03 e 04 de agosto, no Centro Cultural Claudinê Sílvio dos Santos/Casa do Engenheiro.

O Festival Canta Formiga é um concurso musical que contará com duas fases de apresentações: local e nacional. Na sexta, dia 3, serão mostradas 19 músicas formiguenses e, no sábado, dia 4, serão 17 canções de compositores de diversas localidades do país mais três músicas formiguenses classificadas no dia anterior, totalizando 20 composições. As apresentações começarão às 19 horas.

A lista das músicas selecionadas foi divulgada na segunda-feira desta semana, no site da Prefeitura (www.formiga.mg.gov.br) e imprensa da cidade. Para a fase local, foram escolhidas canções dos seguintes autores: Rodrigo Arantes; Guilherme Arantes e Décima Côrte; Kakal Chaves; João Tavares e Cássio Aquino; Anderson Faria e Hyddjie Santos; Lucas Tavares Gomes; Anésio Gonçalves do Couto; Jean Liberato; Messias Moura; Jatanael de Faria Alves; Manoel Gandra e José Carlos Faria; Gabriel Ferreira e Último Copo e Alessandro Teixeira

Para a fase nacional, foram selecionadas músicas de compositores de várias localidades do Brasil, como São Paulo, Belo Horizonte, Três Rios, Ilha Solteira, Governador Valadares, Aracajú, Guarulhos, Lençóis Paulista, Ourinhos, Três Pontas, Pimenta, Arcos e Poços de Caldas. Também foram escolhidas dez canções suplentes caso algum músico selecionado avisar previamente que não poderá participar do festival.

Em cada etapa do festival, o corpo de jurados será composto por nove pessoas, distribuídas em trios para avaliar os quesitos: letra, música (melodia e harmonia) e arranjo. Eles também darão notas sobre o quesito intérprete.

A premiação geral será de R$ 3 mil (primeiro lugar); R$2.400 (segundo lugar) e R$1.800 (terceiro lugar). As melhores apresentações formiguenses receberão R$3 mil (primeiro lugar); R$2.400 (segundo lugar) e R$1.800 (terceiro lugar). O melhor intérprete geral levará R$1 mil.

Segundo o secretário municipal de Cultura, Alex Arouca, o “Canta Formiga” tem como finalidades: proporcionar um espaço para músicos e grupos musicais dedicados à música brasileira por meio de apresentações que farão parte da programação oficial, e da premiação resultante do festival; desenvolver e aprimorar a cultura musical, valorizando artistas, compositores e intérpretes formiguenses e de outras localidades do país e estimular novas produções e fomentar o mercado musical.

Quem é o Flávio Venturini

Nascido em Belo Horizonte, no dia 23 de julho de 1949, Flávio Venturini gosta de música desde os 3 anos de idade. Aos 15 anos, começou sua formação musical. Acordeon foi o seu primeiro instrumento. Logo depois, ganhou de seu pai um piano e, assim, começou seus estudos na Fundação de Educação Artística de Belo Horizonte, onde estudou percepção musical e piano.

Participou de vários festivais de inverno nos anos 60/70. Neste período, estudou composição e arranjos com mestres como Walter Smetak, Ernest Widmer, Bruno Kiefer, Ailton Escobar, Cláudia Cimbleris e Rogério Duprat.

Paralelamente, manteve movimentação ativa no caldeirão cultural de Belo Horizonte. Nos anos 70, além de ter tocado em bailes (grupos The Shines, Os Turbulentos e Crisalis), participou de vários festivais, entre eles o Festival Estudantil da Canção, Festival Universitário de Belo Horizonte (2° lugar), e Festival Internacional da Canção de 1970 (FIC) no Rio de Janeiro.

Neste período, já fazia parte do grupo dos novos compositores mineiros e, com eles, fez alguns shows. “Fio da navalha” era o nome dado a estes shows que reuniu Flávio, Lô Borges, Beto Guedes, Tavinho Moura, Toninho Horta, Vermelho, Zé Eduardo e outros, que mais tarde estariam juntos outra vez no “Clube da esquina”.

Em 1974, convidado a gravar com Sá e Guarabira, por indicação de Milton Nascimento, acabou integrando “O Terço”, grupo carioca, na época, radicado em São Paulo, para onde se mudou. Em “O Terço”, se destacou como compositor, gravando dois discos: “Criaturas da noite” em 1974 (vendeu mais de 100 mil cópia) e “Casa encantada” em 1975, ambos com arranjos do maestro Rogério Duprat.

Em 1977, Flávio deixa “O Terço”. Neste mesmo ano, grava com Beto Guedes o LP “A página do relâmpago elétrico”. E ainda, neste mesmo período, sua música “1974” é coreografada pelo argentino Oscar Araiz, para o Royal Balet do Canadá, e apresentada em turnê pelo Canadá e Estados Unidos.

Em 1978, participa do “Clube da Esquina II”, histórico disco de Milton Nascimento, no qual foi gravada a música “Nascente”. Participou da turnê de lançamento do disco, com participação especial junto a Beto Guedes. Em 1979, foi convidado pela EMI/ODEON para gravar. Funda com Vermelho a banda “14 BIS”, com a qual gravou 8 discos, com muito sucesso.

Participou, em 1982, do disco e do espetáculo “Missa dos quilombos”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, Pedro Tierra e Dom Pedro Casaldaligá. Durante sua participação no “14 BIS”, começa sua carreira solo com os discos “Nascente” e “O Andarilho”.

Neste período, fez curso de música para cinema no Núcleo de Animação da Embrafilme, no Rio de Janeiro, promovido pelo “National Film Board” do Canadá. E compõem três trilhas de filmes premiados: “Quando os morcegos se calam”, “Viagem de ônibus” (de Daniel Schorr) e “Instinto animal” (Léa Zagury). Compôs também trilhas para “Aleluia Gretchen” (longa de Silvio Back), “Impresso a bala” (curta de Ricardo Favilla), “O escravo” (vídeo de Luis Viana) e “Hilda Furacão” (peça teatral de Roberto Drummond).

Em 1988, saiu do “14 BIS” e continua carreira solo, realizando shows com sucesso nas principais casas do país, como DirecTv Hall, Canecão, Palácio das Artes e Teatro Castro Alves.

FONTE: www.mpb.net.com.br

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